O advogado geral da União ( AGU), Jorge Messias, aproveitou o anúncio dos investimentos que serão feitos com recursos do novo acordo de reparação dos danos pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tivesse sido eleito, o município de Mariana teria sido vítima de "dois crimes".

"Primeiro, o crime de 2015, e depois o crime deste acordo que queriam . Porque eles iriam pegar o dinheiro, eles iriam pulverizar o dinheiro, eles não iriam colocar o dinheiro na região, vocês não iriam receber o dinheiro, e daqui a pouco os problemas continuavam", criticou Messias, que disse ainda que houve pressão por parte do governador Romeu Zema (Novo) para que fosse assinado o acordo anterior com valores menores.

"O presidente Lula salvou este acordo, e tem gente ingrata que deveria agradecer ao presidente Lula por ter insistido em construir um acordo com a cara do povo" , disse Messias sem citar nominalmente Zema.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Ontem, em entrevista a uma rádio, o governador criticou a vinda do presidente Lula a Mariana e disse que o novo acordo só saiu porque se inspirou nos termos do pacto feito por ele a partir do rompimento da barragem de Brumadinho, que aconteceu em 2019.

compartilhe